Na tentativa de se retratar — mas usando de muito sarcasmo — por ter dito que a Bíblia mente, em outro vídeo, o “teólogo” nega novamente, de uma só vez, a canonicidade, a unidade, a autenticidade, a autoridade, a imparcialidade, a infalibilidade, a inerrância e a indestrutibilidade da Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. Ele também se equivoca quando sugere que são idólatras os cristãos que apresentam uma conduta biblicocêntrica.
Quanto à inglória e inútil polêmica em torno do nome de Jesus, pela qual o “teólogo” afirma que o Salvador deveria ser chamado de Yehoshua, nome hebraico que corresponde a Josué ("YHWH é salvação”), trata-se de mais uma das muitas questiúnculas que visam a confundir os incautos e desavisados. Aliás, essas pretensas contradições são similares às que os ateus, agnósticos, incrédulos e adeptos de seitas têm proposto, na tentativa de pôr em dúvida a inspiração plenária da Bíblia Sagrada.
Para quem não sabe, Josué era chamado de Oshea ben Num, isto é, “Oséias filho de Num” (Nm 13.8; Dt 32.44).Oshea significa “salvação”. Moisés mudou esse nome para Yehoshua ben Num, que significa: “Josué filho de Num” (Nm 13.16). Iesous é a forma grega para Yehoshua. E Jesus é a forma portuguesa para Iesous. Apenas isso.
Não há problema algum citar o nome hebraico Yehoshuaem grego (Iesous) ou em português (Jesus). Afinal, o Novo Testamento foi escrito em grego, e não em hebraico. Ademais, era comum, nos tempos neotestamentários, os hebreus usarem dois nomes. Veja o caso de Paulo: “Todavia, Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo...” (At 13.9).
Portanto, repito, em grandes letras: NÃO ACREDITE NAS INVERDADES APRESENTADAS PELO AUTOR DO VÍDEO ACIMA. A BÍBLIA É SIM A PALAVRA DE DEUS!Tudo o que nela está escrito foi divinamente inspirado, soprado (gr. theopneustos) por Deus (2 Tm 3.16,17; 2 Pe 1.20; Rm 15.4). E ela chegou até nós por intervenção direta do nosso Senhor e Salvador.
Com temor e tremor, Ciro Sanches Zibordi